O Timo, chave da Energia Vital
O timo, esse desconhecido, faz parte das 7 glândulas de secreção interna que temos. Elas são chamadas assim porque não tem um duto que joga o seu produto no organismo, o que é feito através do sangue diretamente, e/ou mesmo por transmissão de energia. As sete glândulas (Pineal, Pituitária, Tireóide, Timo, Pâncreas, Supra-Renais, e Sexuais) como não podia deixar de ser, tem correspondência estreita com outros conjuntos de sete elementos que permeiam a criação do nosso universo como, as 7 camadas da aura, os 7 chakras, as 7 cores do espectro de luz, as 7 notas musicais, as 7 epístolas às 7 igrejas (citadas no livro bíblico das Revelações ou Apocalipse), os 7 níveis do Raio de Criação ensinados por Gurdjieff, as 7 virtudes, os 7 pecados capitais, a Lei do 7 (também chamada de Lei da oitava) e por aí afora...
O timo tem uma estreita correspondência energética com o 4º chakra (Anahata) de 12 pétalas. É o chakra do coração, de cor verde, ligado ao elemento Ar, o Amor, relacionamentos, respiração, compaixão. Seu significado em sânscrito é “inatacável, ileso” ( vale a pena vê-lo clicando aqui: “Os Chakras Iluminados”). É o chakra que une céu e terra, mente e corpo, masculino e feminino e ao ser acionado pela energia da kundalini ao ser despertada, produz a ligação com o coração universal.
O timo, em termos médicos, é um dos pilares que sustenta o nosso sistema imunológico produzindo entre outras coisas um exército de agentes (linfócitos-T) que reconhecem e destroem as ameaças ao organismo e à integridade das células sadias . É a inteligência que distingue o amigo do inimigo em nível celular, e portanto importantíssimo nesses tempos de Aids e doenças auto imunes.
Sonia Hirsch, escritora (que entre outros escreveu “O Manual do Herói”, um livro interessante e de bem com a vida), da qual sou fã de carteirinha, jornalista e batalhadora bem humorada na área de saúde alternativa, diz:
“No meio do peito, bem atrás do osso esterno, onde a gente toca quando diz Eu, fica essa pequena glândula. Seu nome em grego, thymos, significa energia vital. Precisa dizer mais? Precisa, porque o timo continua sendo um ilustre desconhecido.
Ele cresce quando estamos contentes, encolhe pela metade quando nos estressamos e mais ainda se adoecemos. Esta característica iludiu durante muito tempo a medicina, que só o conhecia através de autópsias e sempre o encontrava encolhidinho. Supunha-se que atrofiava e parava de trabalhar na adolescência, tanto que durante décadas os médicos americanos bombardeavam timos adultos perfeitamente saudáveis com mega doses de raios-x, achando que seu tamanho “anormal” poderia causar problemas.
Mais tarde a ciência demonstrou que, mesmo encolhendo após a infância, continua totalmente ativo: é um dos pilares do sistema imunológico, junto com as glândulas adrenais e a espinha dorsal, e está diretamente ligado aos sentidos, à consciência e à linguagem. Como uma central telefônica por onde passam todas as ligações, faz conexões para fora e para dentro. Se somos invadidos por micróbios ou toxinas, reage produzindo células de defesa na mesma hora.
Mas também é muito sensível a imagens, cores, luz, cheiros, sabores, gestos, toques, sons, palavras, pensamentos. Amor e ódio o afetam profundamente. Idéias negativas têm mais poder sobre ele do que vírus ou bactérias já que não existem em forma concreta, o timo fica tentando reagir e enfraquece, abrindo brechas para sintomas de baixa imunidade como herpes, por exemplo. Em compensação, idéias positivas conseguem dele uma ativação geral de todos os poderes, lembrando a fé que remove montanhas.
Um teste simples pode demonstrar essa conexão. Feche os dedos polegar e indicador na posição de OK, aperte com força e peça para alguém tentar abri-los enquanto você pensa “estou feliz”. Depois repita pensando “estou infeliz”. A maioria das pessoas conserva a força nos dedos com a idéia feliz e enfraquece quando se pensa infeliz. (Substitua os pensamentos por uma bela sopa de legumes ou um lindo sorvete de chocolate para ver o que acontece...)
Este mesmo teste serve para lidar com situações bem mais complexas. Por exemplo, o médico precisa de um diagnóstico diferencial - seu paciente tem sintomas no fígado que tanto podem significar câncer quanto abscessos causados por amebas. Usando lâminas com amostras, ou mesmo representações gráficas de uma e outra hipótese, testa a força muscular do paciente quando em contato com elas e chega ao resultado. As reações são consideradas respostas do timo e o método, que tem sido demonstrado em congressos científicos ao redor do mundo, já é ensinado até na Universidade de São Paulo (USP), a médicos acupunturistas.
(Nota da redação: esse teste recebeu o nome de BDORT – “Bi-Digital O-Ring Test”, ou teste do anel com dois dedos em forma de “o”. É muito usado na medicina alternativa como forma de diagnóstico quando a medicina alopática falha. Mais informações no Google, é claro. Ele funciona mesmo (Eu escriba aqui, já fiz para testar comidas e bebidas boas e ruins para mim).
O detalhe curioso é que o timo fica encostadinho no coração, que acaba ganhando todos os créditos em relação a sentimentos, emoções, decisões, jeito de falar, jeito de escutar, estado de espírito... “Fiquei de coração apertadinho”, por exemplo, revela uma situação real do timo, que só por reflexo envolve o coração. O próprio chakra cardíaco, fonte energética de união e compaixão, tem muito mais a ver com o timo do que com o coração – e é nesse chakra que, segundo os ensinamentos budistas, se dá a passagem do estágio animal para o estágio humano.
“Lindo!”, você pode estar pensando, “mas e daí?” Daí que, se você quiser, pode exercitar o timo para aumentar sua produção de bem-estar e felicidade.
Como? Pela manhã, ao levantar, ou à noite, antes de dormir.
Fique de pé, os joelhos levemente dobrados. A distância entre os pés deve ser a mesma dos ombros. Ponha o peso do corpo sobre os dedos e não sobre o calcanhar, e mantenha toda a musculatura bem relaxada.
Feche qualquer uma das mãos e comece a dar pancadinhas contínuas com os nós dos dedos no centro do peito, marcando o ritmo assim: uma forte e duas fracas. Continue por três a cinco minutos, respirando calmamente enquanto observa a vibração produzida em toda a região torácica.
O exercício estará atraindo sangue e energia para o timo, fazendo-o crescer em vitalidade e beneficiando também pulmões, coração, brônquios e garganta. Ou seja, enchendo o peito de algo que já era seu e só estava esperando um olhar de reconhecimento para se transformar em coragem, calma, nutrição emocional, abraço.
Ótimo. Íntimo. Cheio de estímulo. Bendito timo”.
O meu amigo Pepe (José Alvares Mosig), médico e pesquisador da USP, em um artigo brilhante, diz o seguinte sobre o Timo:
“Foi citado na Grécia por Platão, Sócrates e Aquiles. Para Platão, thymos é a parte da alma que denota o orgulho, a indignação, a vergonha e a necessidade de reconhecimento. É um atributo guerreiro, um aspecto da vida interior que dá significado à beligerância. Sem thymos o homem não é mais do que um animal muito inteligente, com cérebro e necessidades físicas, mas sem autonomia moral. Para Platão, thymos coexiste em nós com a razão e os desejos, sendo que, às vezes, nos leva a agir de uma maneira não razoável. Fechando com chave de ouro esta investigação sobre a etimologia de timo, fiquei estarrecido ao me deparar com o Livro 2 da “República”, e mais especificamente com o capítulo sobre “o Caráter e a Educação dos Guardiães”, em que Platão escreve: “A cidade luxuosa (nosso corpo) terá necessidade de um exército e portanto, de uma classe de especialistas, chamados ‘Guardiães’ (phylakes), os defensores da polis (cidade). A justiça será um dos seus objetivos mais importantes. Para realizarem bem o seu trabalho, os ‘Guardiães’ deverão ser dotados de vigor físico, de thymos, da capacidade de se comportar gentilmente com aqueles conhecidos e agressivamente com aqueles desconhecidos.” Uma bela descrição do thymos no nosso peito, tanto da entidade anímica, como do timo físico, berço e educador dos guardiães da identidade molecular do indivíduo”.
Como vocês vêem, o timo é como nós, um desconhecido mas importante (rsrs)
Essa postagem foi transcrita, com adaptações e acréscimos, de dois artigos. Um da escritora de saúde alternativa e jornalista Sonia Hirsch, (http://www.correcotia.com/) e outro do meu amigo Pepe, médico e pesquisador, ambos citados acima.
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